FOI ASSIM QUE TE VI CANAVIEIRAS
QUANDO
Autor Carlos Silva
Nestes traços poetizados na escrita
Redescubro meu pensar agradecido
Pois a vida já me tem favorecido
A clareza desta luta tão bendita
Assim vive quem nela acredita
Debulhando versos com tal altivez
Da poesia eu me tornei freguês
Em palavras diretas verdadeiras
Foi assim que te vi Canavieiras
Quando em ti cheguei á primeira vez
Vi o passado irmanado ao presente
Arquitetura tão bela adquirida
Vi na força desta gente aguerrida
A beleza colorida e transparente
E nos versos que ti faço num repente
Soam trovas de uma grande lucidez
Nas retinas meu olhar assim se fez
Numas rimas nordestinas costumeiras
Foi assim que te vi Canavieiras
Quando em ti cheguei á primeira vez
118 são teus anos de historia
Pelos filhos fora homenageada
Teu passado enobrece tua memória
Com ternura faz presente tua gloria
Neste brilho de amor e sensatez
No “sombral” que a oiticica se refez
Enfeitou praças belas altaneiras
Foi assim que te vi Canavieiras
Quando em ti cheguei á primeira vez
Tua poesia,teus poetas,teus artistas
No presente cantam tua mocidade
O passado com esta modernidade
Já me deixa com olhares otimistas
Nas fusões que se fazem realistas
Não me causa nenhuma estranhes
Ignorar, ai seria estupidez
Quero te ver noutras datas tão festeiras
Foi assim que te vi Canavieiras
Quando em ti cheguei á primeira vez
CARLOS SILVA é o meu nome de poeta
Paulistano, mas sou filho de nordestino
Lá das bandas do Capitão Virgulino
E seguir cordelizando é minha meta
E que a glosa de forma tão correta
Seja doce, feito leve embriagues
E nas rimas que este vate aqui lhe fez
São palavras sublimes verdadeiras
Foi assim que te vi Canavieiras
Quando em ti cheguei á primeira vez
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