Botei a prova minha popularidade e afastei-me de tudo que me envolvia.

Para medir o grau de amizades, delas retirei-me(feito monge pra meditar) para ver se a tal da saudade nos aproximaria. Lêdo engano.

Estando só, por muitas vezes me vi só, lembrando de tanto sorriso,tanto abraço, tantos beijos.Deus do céu, quão inocente fui.


Pois, meu mundo era outro e na equação da vida, tentei SOMAR e me fora SUBTRAIDA a visão que de alguns eu preservara.

Tentei MULTIPLICAR ações doando-me de coração e do pouco ou quase tanto nada que eu tinha, e vi meus sonhos DIVIDIDOS, na incompreensão de tantos outros alguns.

De tantos outros alguns, quantos me restaram? Só os que verdadeiramentecompreenderam a minha atitude.Largos eram tantos risos, mas que traziam estreitas sinceridades.

Os “companheiros de lutas, os camaradas de sonhos"se perderam em outras cores partidárias de submissão.

Não estou a venda, mas o preço que hoje pago por isso, é tão grande, que chega sufocar-me.

Não ergo mais bandeira nenhuma, sou filiado em mim mesmo, e há tempos o meu partido, partiu-se ao meio, pois a “oitava”nota musical traduzidas em outras cifras, na tablatura da ignorância, desafinou os caminhos da amizade,sinceridade,lealdade e coisas assim.

Não me culpem, nem tentem me condenar, pois a minha historia somente eu sei do prólogo ao epilogo cada caminho traçado por estes mesmos pés, que juntos a tantos outros alguns, marcharam em busca do corporativismo e do bom viver.

No mais, tudo passa a ser um sonho meu, e, as lembranças comigo ficarão em meio a tantos outros alguns.