A dança das letras
A DANÇA DAS LETRAS
Queria eu ter ao alcance das mãos, as coisas que meu coração
almeja, queria ter a importância da construção de cada poema como se fosse eu
ali, o principal personagem e me visse caminhar pelas páginas tropeçando nas
letras que escrevo, e, como se estivesse numa fonte, poder estar bebendo cada
palavra de forma que jamais saciasse esse meu querer compulsivo de irrigar o
meu corpo de saberes tantos, que chegam lavar a alma.
Ao escrever, sinto-me um Gepetto com seu boneco falante de
nariz crescido, pois procuro dar vida a cada montagem dessas minhas escritas,
que chegam aos olhos, as mentes e aos corações das pessoas que PRA NOSSA
FELICIDADE, ainda gostam de ler, e viajam nessas imaginárias construções que
edificam o ser pensante e o faz sonhar, viver e crer no belo, no palpável e no
grandioso existir através da leitura de alguns dos meus textos.
O imortal escritor baiano João Ubaldo Ribeiro disse um
dia: "ENQUANTO HOUVER QUEM LEIA, HAVERÁ QUEM ESCREVA".
Ana Maria Machado também disse: "ENQUANTO HOUVER UM ADULTO LENDO, HAVERÁ UMA CRIANÇA A IMITA-LO".
É isso, exatamente isso que nos impulsiona escrever, contar
nossas histórias reais e fictícias tudo com o intuito maior de fazer com que o
coração se alegre e seja revestido de paz e de um sentimento mais puro que é o
amor, trazido pelo sonho dessas imaginações expostas em telas e papeis.
Benditos sejam esses escritores (FAMOSOS E ANÔNIMOS) que
expressam ao mundo a sua vivência poética, pois ajudam construir um mundo
melhor, habitável de seres mais felizes, capazes e com o mais profundo
sentimento humano, em levar amor e suavidade a vida de todos.
Nasci como sendo um ser comum, mas com inegável orgulho na vida, morrerei sendo poeta.
Carlos Silva, poeta cantador cidadão do mundo, hoje residindo em Caldas de Cipó. E para firmar o meu mais puro prazer de expressão, chego afirmar que: ENQUANTO HOUVER INSPIRAÇÃO PAPEL E GENTE, JAMAIS IREI PARAR DE ESCREVER.
Carlos Silva
01 de dezembro de 2021
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