VERSANDO PRA GONZAGÃO
De Itamira, até chegar no outro lado do mundo através da poesia.
Belo pedaço de terra, que chega causa emoção, ao lembrar desse meu mundo, agarro o sol com a mão, cantando um verso novo, mostrando para o meu povo, os versos de Gonzagão.
Araripe Grandiosa, terra mãe abençoada, Januário afinando, a sanfona, na estrada, e este Gonzaga querido jamais será esquecido, pelo povo da pátria amada.
Canta canta Gonzagão, cá na terra e lá no ceu, que aqui vamos fazendo um enredo ao menestrel, falando por entre versos, mergulhando em universos, ricos em nosso cordel.
Sou Paulista de Pernambuco, baiano lá de Exú, das terras Gonzagueanas, no norte leste ou no sul, brilhando tuas cantigas, não conheço as tais fadigas, te vejo no manto azul.
100 anos passou ligeiro, mas você aqui está, nos provando a cada verso, no jeito de expressar, que a musica nordestina, corta cidade e campina, e não se deixa de cantar.
E daqui a mais cem anos, o povo ainda cantará, Assum preto e Asa branca, Acauã pra se lembrar, dessa linda trajetória, de um punhado de historia, que ainda terá pra contar.
Obrigado Velho Lua, cara redonda ao luar, o teu canto é uma estrela, difícil de se apagar, estás no norte e no leste, no coração do nordeste de um cantador a cantar.
A natureza me deu, a paz e a alegria, de misturar em meu verso, um punhado de poesia, é chama que não se apaga, hoje canto Luiz Gonzaga, pra não morrer a cantoria
Carlos Silva poetizando, as coisas da sua terra, na rima que um dia a vida, plantou em paz sem ver a guerra, assim sigo nesta lida, fraseando a minha vida, inspiração que não encerra.
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