Gosto de brincar com as palavras. Inventá-las de um jeito que cause dúvidas pela forma do dizer. Faço um entortamento verborativista, destraduzo a filologia num vocabulante matutal. Percebo a troca de olhares neste meu costuramento gramaticalizante que vou tecendo a cada retalho do meu jeito versantidor.
Não me importo com a sacudidura de camões no túmulo por trair a língua com meu aportuguesamento exposto. Não gosto - nem nunca gostei - de palavrear amparado por Aurélio, por achar que isso é descompetência pensativa. Na minha vocabulagem? Mando eu, pois não vejo o porquê de uma escravamentaria fonética rica, num país onde é mais comum ouvir "I love you", "je taime" ao invés de dizer "eu te amo minha mulé".
E o resto que não nos compreender, que se lasque. Pronto e acabou.
É isso.
2 Comentários
EXCELENTE meu nobre poeta!
ResponderExcluirÉ isto mesmo, escrever para comunicar, de uma forma alegre
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