Já é o Fim do Mundo? | CORDEL

Autor Carlos Silva - 5/10/2018




Pessoas estão morrendo
Por conta da ambição
Pelo domínio do petróleo
E até pela religião
Recrucificando Cristo
Maltratando seu irmão

O mundo está morrendo
De sede e sem solução
Destruíram o planeta
É nação contra nação
Na briga da água e óleo
Dão mais valor ao petróleo
Que ao aperto de mão

Estão de olho na Amazônia
O Brasil fique preparado
Pois os canhões da avareza
Para nós já tá apontado
O que digo não é mistério
Se assuntem que o caso é sério       
Pra não ser engabelado

O tal do efeito estufa
De certo vai estufar
O planeta não aguenta
Mas eles não vão parar
De produzir com olha fixo
Jogar no planeta o lixo
Pela ambição do ganhar

Os mais principais poluidores
Dizem que são a favor
De diminuir produção
Nos enganando seu doutor
A chaminé do progresso
Vai causar grande excesso
De angustia tristeza e dor





Os transgênicos são venenos
Os frangos contaminados
As verduras e legumes
Estão todos empestiados
O Câncer está avançando
E muita gente matando
Pra ganhar lucros dobrados

Os bois recebem vacinas
A carne que nós comemos
É fruto de uma pratica
Que a cada instante vemos
Bezerro virando boi
E a culpa de quem foi?
Caladosaté sabemos.

É o preço do silêncio
Pois não pode alarmar
Nem tudo a tal da mídia
Ao povo quer informar
Existe uma cumplicidade
E o povo na verdade
De nada vai se queixar

Terrorismo lá na França
Barragem explode no Brasil
Bombardeio lá na Síria
O mundo calado mas viu
E as potências mundiais
Um vespeiro de animais
Do pior que já surgiu

Quem pagará os prejuízos?
Ninguém fala mas consente
E enquanto isso amigos
Um monte de inocente
Morre ou enterra família
E ficam ali na vigília
Nem parece que são gente




As catástrofes naturais
Tremor de terra tempestade
Chuva de granizo forte
Arrasando a cidade
Atinge em cheio o povo
Que volta sofrer de novo
Com tanta calamidade

Enchentes vão destruindo
O que acha pela frente
O católico, o protestante
O candomblé e o crente
Travaram guerra danada
Pelo mundo declarada
Já teve morte de inocente

Jesus Cristo já virou
Moeda forte no mercado
A ambição do povo é tanta
Que me deixa enojado
Estão vendendo o Salvador
Causando em Deus a dor
Em ver tudo transformado

Sexo é feito pelas ruas
Em cada esquina se vê
Jovens e até adultos
Em busca do seu prazer
Já acabou o respeito
Esse mundo pra ter jeito
Teria que se refazer

Roubo droga e violência
Assassinato sem punição
Bandidos engravatados
Estão afundando a nação
E o pobre trabalhador
Amarga no peito a dor
Sente não ter proteção




O Governo arrocha o povo
Sem poder se aposentar
Só na tampa da sepultura
É que talvez possa ganhar
Cumprindo o seu ofício
Quem sabe o tal BENEFICIO
Venhaantes de enterrar

Aumenta tudo que é coisa:
Gasolina gás e pão
Transporte e o remédio
Elevando a inflação
E o pobre povo coitado
Sentindo-se também inflado
Reclama em pé de balcão

Aluguel luz telefone                       
Condomínio alimentação
Roupa e convenio médico
Os juros da prestação
Escola, e o material
Só não sobe afinal
O bom senso do patrão

Que também é vitimado
Por tanta taxa a pagar
É PIS, COFINS INSS
É tributo pra lascar
IMPOSTO DE RENDA é tormento
E a folha de pagamento
Nunca dá para enxugar.

Onde vai parar o mundo
Cercado de ambição
De briga e tanta propina
De tanta corrupção
De tamanha falta de Deus
Tantos erros teus e meus
De tão sujo coração?




Não tem jeito não tem não
É utópico até sonhar
Que a humanidade possa
De hora pra outra mudar
Vai cumprir a profecia
Que escrita foi um dia
Que tudo irá se acabar

Quem puder segure firme
Nas mãos do Bom Criador
O Bendito Filho de Deus
Jesus Cristo o Salvador
Pois está chegando a hora
Nosso mundo sem demora
Conhecerá o lado da dor

Meu Brasil abençoado
De um povo tropicalista
Graças a Deus desconhece
Uma ação terrorista
Armada que tira vidas
Interrompe sonhos e lidas
Por um grupo de extremista

Existe um outro terrorismo
Do transito tão violento
Que destrói a cada instante
Causando grande tormento
E o terror da insegurança
Que mata nossa esperança
Aumentando o lamento

O Terror do desemprego
Da falta de oportunidades
Da matança descabida
Na noite em grandes cidades
Do tráfico que levam meninos
Interromper os seus destinos
Conhecendo as maldades




O terror do pai que chora
Ao ver seu filho morrendo
Pelas mãos dos despreparos
Balas perdidas corroendo
Que encontra corpos inocentes
Transformando nossos entes
Nas estatísticas crescendo

O terror da mãe que ver
Seu filho numa calçada
Ou jogado numa vala
Como se não fosse nada
É o fruto da violência
Que arrasta toda inocência
De quem não crê em mais nada

Ó Deus de bondade infinda
Proteja nossa nação
Nossos filhos nossos velhos
Nossos pais e o nosso irmão
Livra-nos destas maldades
De tantas calamidades
Que corrói o coração

Se possível meu bom Deus
Venha conosco estar
A cada romper da aurora
E até o sol repousar
Dai-nos um boa noite
Livra-nos de tanto açoite
Que teima nos arrastar

Proteja os nossos irmãos
Do outro lado do mundo
Pois carregam tanto ódio
Com sentimento profundo
Ameniza o coração
Dai-lhes paz, amor e perdão
E um viver de amor fecundo



A visão apocalíptica
Anuncia em terra e mar
O final está bem próximo
Queira ou não acreditar                                       
Cuide mais da sua vida
Nesse instante então decida
Teu proceder no caminhar

O que não podemos negar
É que predizem os sinais
De tudo que foi escrito
Não desmentindo jamais
O que está acontecendo
A cada instante crescendo
São fatos claros vitais

Por aqui eu me despeço
Agradeço a atenção
Mas esses fatos escritos
Serve de alerta então
Pra que estejais preparados
Pois estes versos narrados
Também é grande lição

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