Metaforizando a exterioridade pensante de um ser transformador de palavras em versos e rimas.
Um descosturador de toda filologia já aplicada, transformando, assim, num autêntico linguajar popular perceptivo e entendido aos ouvidos de quem absorve os textos escritos, falados e cantados deste estradeiro.
Mirante aguçado olhar, que no desvendar dos misterios lógicos da vida, exterioiriza o seu berço materno em forma de poesias e cantos.
Ajuntador de palavras, difundidor da cultura popular. Um mago, um mistico, um professor acadêmico da vida, sem diploma e sem anel de bacharelado, mas com muito orgulho em desturvar a visão plena de um povo que anseia pelos ápices que a vida pode nos trazer.
Desmonetarizando o sentido do ser, pois o que importa é o que o meu coração, as minhas mãos, os meus versos e o meu cantar expõem aos ouvidos sedentos de cultura e muita arte.
Desfilologando toda uma gramática, tropeço nos não gostares daqueles que dominam com riqueza adquirida um sotaque diferente.
Sou um ser avuante, planando, de forma as vezes incompreendida, o pulsar da letra e do verso. Eu sou assim: um turbilhão de sonhos em caminhos opacos, mas o astro rei teima em descortinar as minhas retinas e novamente.
Lá está mais um poema nas brancas páginas da vida deste cantador.
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