Um semeador de palavras, um lavrador de versos, ou um plantador de sonhos. Quero plantar emoções nos quintálogos da minha imaginação, transfomando assim em imensas colheitas poéticas que venham te agradar.
O fragor do meu verso ecoará nas paredes do teu coração enrijecido, tornando-o maleável, aceitando através do meu verbo a minha forma de ser, existir e de amar. Amar o céu mesmo com a neblina teimosa, amar o chão mesmo que a lama manche de marrom (ou qualquer outra cor) os meus sapatos. Amar a sonoridade dos pássaros e ignorar o apito da fábrica escravagista e insensível aos versos que sigo espargindo pela estrada. Amar até mesmo aqueles que deturpam minha escrita e o meu falar, pois destes também tiro proveito para seguir compondo a minha biografia. Semeador de sonhos, plantador de ilusões, um paladino incansável em busca de um só repouso:
O colo do colo daquela que me aceita e me tem como companheiro do meu viver. Bem vinda ao meu peito, senhora poesia.
O colo do colo daquela que me aceita e me tem como companheiro do meu viver. Bem vinda ao meu peito, senhora poesia.
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